segunda-feira, maio 29, 2006

DICAS DE DVD´S


RAY
Chegou nas locadoras há algum tempo, mas vale muito a pena assistir a vida do grande jazzista Ray Charles Robinson. Crescido em meio a pobreza de uma cidade pequena, Albany no interior da Georgia, lutava contra o problema visual que o deixara cego aos 7 anos. Aprendendo a conviver com sua deficiência não se pondo como vítima diante das dificuldades da vida, cegueira que não o impediu de seguir em frente sozinho pelo mundo a fora.
Uma história de vida rica em vivência e experiências regadas a drogas, mulheres, sucesso e família. Dono de um grande elenco, o filme Ray trás Jamie Fox interpretando magnificamente o cantor, copiando todos os seus trejeitos e fala com perfeição, sem ficar caricáto. O que rendeu ao ator o Oscar de Melhor Ator 2005, e de quebra o longa ainda ganhou o Oscar de Melhor Som 2005, além de outras indicações e outros prêmios mundiais. Somando a tudo isto a evolução de um dos maiores músicos que revolucionou sua época criando um estilo musical novo, o que soou para a sociedade como heresia por um bom tempo. Contudo Charles teve forte participação na luta contra o racismo ao cancelar shows em que negros ficavam separados dos brancos, gerando muito conflito com as autoridades. Sua luta contra a dependência química também fora bem mostrada no filme, que contara ainda com a participação viva do próprio Ray Charles, que veio a falecer logo após a produção.

NOTA:9,5

FICHA TÉCNICA:
Ray - Ray
EUA, 2004 / Drama - 152 min.
Direção: Taylor Hackford
Elenco: Jamie Foxx, Kerry Washington, Regina King, Clifton Powell.

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domingo, maio 28, 2006


MAR ADENTRO
Javier Bardem vive a história verídica de Ramón Sampedro, um tetraplégico que decide morrer, e luta para conseguir legalmente este direito. Há mais 26 anos em uma cama depois de ter uma vida como marinheiro viajando pelo mundo, até um mergulho mal calculado ocasionar na quebra de seu pescoço. Cuidado pela família e cercado de amor, o filme mostra com suavidade e pureza. Sem excessos dramáticos, o seu desejo pela morte, o que muitos não aceitam. Contando com a ajuda de Julia, uma advogada disposta a ajudá-lo, Ramón se ver encantado pela jovem senhora.
Com cenas belas e tocantes, sem o tom perjorativo de piedade, o diretor Alejandro Amenábar ( Os Outros, 2001) consegue fugir dos clichês e deixando ainda mensagens positivas e um lindo poema ao término do filme.

NOTA: 9,0
FICHA TÉCNICA:
Mar adentro - Mar adentro
Espanha, França, Itália- 2004 / Drama - 125 min.
Direção: Alejandro Amenábar
Elenco: Javier Bardem, Belén Rueda, Lola Dueñas, Mabel Rivera.
ALUGUE E ASSITA!DEPOIS DEIXE SEU COMENTÁRIO DANDO A SUA OPINIÃO, DICA OU FAZENDO SUA CRÍTICA!
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TAPETE VERMELHO


Um nacional dirigido por Luiz Alberto Pereira, com Matheus Nachtergaele no papel de um homem do campo que vive longe dos avanços do mundo moderno e que quando criança sempre ia ao cinema, levado pelo pai, para assistir um filme do Mazzaropi.
Então Joaquim, ou Quinzim "pros mais chegados", tenta cumprir a promessa que fez ao pai
em levar seu filho ao cinema. Porém o que parecia ser fácil, torna-se ao longo do mesmo cada vez mais difícil, o que não desanima um pai de boa fé a cumprir o prometido. E assim segue com seu filho e esposa (muito contrariada, por sinal), em rumo a cidade grande.

CRÍTICA PESSOAL:
É incrível como hoje em dia ainda se torna tão complicado fazer um filme nacional, principalmente sem o apelo de tramas e de elencos "globais". A prova são os quase dois minutos de logo-marcas e patrocinadores antes mesmo do nome do filme, mostrando que o cinema no Brasil ainda tem muito a crescer e se estruturar no mercado.
Um filme tocante, leve e simples. Que mostra o drama de uma família, onde o pai quer apresentar a seu filho a magia do cinema pela primeira vez, deixando o espectador feliz por ser um privilegiado com condições financeiras de frequentar uma sala de exibição.
Mostrando algumas lendas, "causos" do interior e levantando algumas questões socias, o que desvia um pouco o filme de sua idéia e não agrada, inclusive visualmente. Contudo Tapete Vermelho logo se recupera, recobrando a sua seriedade.
Uma verdadeira homenagem, por assim dizer, ao Mazzaropi e aos filmes de antigamente. Onde as histórias eram mais puras e simples como a vida, sem apelos visuais excessivos nem de um comércio que a cada dia torna-se mais vendido e sem conteúdo. Alienando uma juventude passiva, comprovada pela lotação da sala, na qual estava: eu, e mais dois casais de senhores e suas senhoras.

NOTA: 7,5

FICHA TÉCNICA:

Tapete Vermelho
Brasil, 2006 / Comédia(não considero) - 100 min
Direção e roteiro: Luiz Alberto Pereira
Elenco: Matheus Nachtergaele, Vinícius Miranda, Gorete Milagres, Rosi Campos, Aílton Graça, Jackson Antunes, Paulo Betti, Débora Duboc, Paulo Goulart, Cássia Kiss, Cacá Rosset, Yassir Chediak, Fernanda Ventura, Manoel Messias, André Ceccato, Martha Meola, Cacá Amaral, Cid Maomé, Delmon Canuto, Duda Mamberti, José Antônio Nogueira

sábado, maio 27, 2006

X-MEN : O CONFRONTO FINAL


Aparentemente o último filme da saga mutante, fechando em um trilogia que ficará marcada nos cinemas, desde o primeiro que revolucinou e abriu mercado para todos os que vieram após.
Os X-MEN ainda choram a morte de Jean Grey, principalmente Scott, líder dos pupilos de Xavier que é substituído por Ororo e Logan, que dividem tal cargo. Após a "milagrosa" descoberta para uma cura que inibe o fator X, responsável pela mutação o governo joga isso na mídia, o que atraem a muitos, inclusive a fúria de Eric (Magneto), que decide reunir os mutantes a favor a sua irmandade e aniquilar de vez qualquer possibilidade de cura. O que vai de encontro a filosofia dos X-MEN, começando assim tal confronto, único.

CRÍTICA PESSOAL:
Muitos ficaram temerosos com a saída de Bryan Singer e por pouco o projeto e o filme não saiam. Contudo o diretor Brett Ratner fez um bom trabalho, e trabalho este que ficou bem traçado e modulado por Singer. O Confronto Final realmente fecha a saga em grande estilo, como o melhor dos três, em uma produção totalmente preocupada com a fidelidade aos quadrinhos, com cenas antológicas iguais aos gibis, o que agradara a todos os fãs.
O filme é simplesmente incrível! Desde o roteiro que acompanha os demais anteriores até a cronologia do gibi que fora integralmente respeitada, nesta que com certeza será a melhor adaptação por quadrinhos da Marvel, o que fará e obrigará da mesma a pensar e produzir bem seus próximos gibis, não nos obrigando assim a assistir filmes como: Demolidor e Elektra.
O espectador irá se divertir muito tentando adivinhar todos os mutantes que aparencem no decorrer do filme, dos mais diversos, um exemplo é Calisto líder dos Morlocks.
Não parando a trama em um personagem central o filme é generoso com todos os mutantes, dando sua vez a todos e não apenas girando em torno de Wolverine, que tem seu mérito, mas existem outros mutantes tão bons quanto ele que não tiveram muita atenção o que é o caso de Cyclops, líder dos X-MEN mas que nesta trilogia não passa de um bêbe chorão. Contudo como quaquer espectador sempre se acha que pode ser melhor, como terem acertado no tom de azul do Fera ou mesmo a falta de Noturno que nem é explicada na história, e em algumas cenas uma trilha sonora que estragava o clímax da mesma. Porém somando tudo o saldo é super positivo, ou melhor, eXtra positivo.
OBS.: Espere os créditos finais do filme, garanto que você não irá se arrepender com a surpresa final!!!!

NOTA: 9,0

FICHA TÉCNICA:

X-Men: O confronto final / X-Men: The last stand
EUA, 2006 - Ação/Ficção - 104 min
Direção: Brett Ratner
Roteiro: Simon Kinberg e Zak Penn
Elenco: Hugh Jackman, Halle Berry, Ian McKellen, Famke Janssen, Anna Paquin, Kelsey Grammer, Rebecca Romijn, James Marsden, Shawn Ashmore, Vinnie Jones, Aaron Stanford, Patrick Stewart, Ben Foster, Dania Ramirez, Olivia Williams, Daniel Cudmore, Ellen Page, Michael Murphy, Shohreh Aghdashloo, Cameron Bright, Bill Duke, Josef Sommer

segunda-feira, maio 22, 2006

TERAPIA DO AMOR


Quer fazer um filme bom e diferencia-lo dos demais? Contrate Meryl Streep para estrelar o mesmo e está tudo resolvido.
Rafi (Uma Thurman) é uma fotografa bem sucedida que em meio ao seu divórcio e indo a sessões semanais com sua terapeuta nada menos que Meryl Streep, se envolve com um rapaz mais novo que ela 14 anos. Daí começa a narrativa(que quanto menos souber do filme melhor) do velho preconceito social, somando ainda contradições religiosas, éticas, pessoais e profissionais. Uma comédia romântica, que tende ao drama em certos momentos, o que lhe diferencia das demias lançadas recentemente.

CRÍTICA PESSOAL:
Não tem como não gostar de ver Meryl Streep em cena, que neste rende risadas e comoções com ótimas interpretações. Porém o filme deixa-se perder (em momentos) pela semelhança com os demais mostrando clichês óbvios e trama previsível. Contudo seu enredo aliado as suas sequências, onde se encaixa bem Uma e Meryl que falando com apenas um olhar, resgata o roteiro diversas vezes da obviedade.
Encaixa-se como uma comédia romântica e é, porém tem enredo e argumento para ter sido um bom drama aproveitando o calibre das atrizes.

NOTA:6,5

FICHA TÉCNICA:

Terapia do Amor - Prime
EUA, 2005- 105 min//Comédia/Romance
Direção e roteiro: Ben Younger
Elenco: Uma Thurman, Meryl Streep, Bryan Greenberg, Jon Abrahams, Zak Orth, Annie Parisse, Aubrey Dollar, Jerry Adler, Doris Belack, Ato Essandoh, Naomi Aborn, John Rothman, Madhur Jaffrey

ULTRAVIOLETA


Milla Jovovich vive Violet em um futuro onde a humanidade e sua sub-raça, os hemófagos lutam e travam conflitos sociais e étinicos comandados por um grande tirano de uma "Estatal", e todos se vêem reféns de um mundo aterrorizados por vírus e armas biológicas criadas por si próprios. Violet é uma caçadora de recompensas (inspirada em um HQ, que não existe), e em uma de suas missões entra em conflito sobre o "certo e o errado" em suas convicções abaladas por seu passado traumático. Muitos efeitos especiais deixara o filme frio, sem alma. Mas há quem goste!


CRÍTICA PESSOAL:
O pior filme que vi nos últimos tempos e seríssimo canditato a pior do ano. Diante de um fundo azul constante, o clima artificial transpõe a tela e cai no colo do telespectador que neste momento se pergunta: " O que eu tô fazendo aqui? E ainda paguei pra ver?".
Além do excesso computadorizado, sequências mal feitas que são nítidas até aos olhos mais desatentos. A história sem conteúdo transforma o filme em um jogo de vídeo-game que você reza para "zerar" logo. De interpretações fracas, e quase extintas de um elenco fraco e quase sugado pelo fundo azul, associando e somando um tom dramático ao enredo, que deixaria Sílvio Santos com inveja. E não esqueça os vampiros do futuro e seus dentes, que dispensam comentários.
Tudo bem que em entrevistas, Milla disse estava se preparando a um ano para fazê-lo e realmente em suas cenas de luta ela parece bailar, demostrando uma habilidade e experiência nestes takes, porém não salva Ultavioleta do fiasco cinematográfico.

NOTA:2,5

FICHA TÉCNICA:

Ultravioleta - Ultraviolet
EUA, 2006 - 88 min / Ficção Científica
Direção e roteiro: Kurt Wimmer
Elenco: Milla Jovovich, Cameron Bright, Nick Chinlund, William Fichtner, Sebastian Andrieu, Chris Garner, Jennifer Caputo, Ida Martin, Ricardo Mamood, Steven Calcote

domingo, maio 21, 2006

CÓDIGO DA VINCI


Depois de 60 milhões de cópias do livro vendidas por todo o mundo, chega as telas a adaptação do polêmico livro de Dan Brown. Estelando Tom Hanks como o historiador Robert Langdon, e a charmosa Audrey Tautou no papel da detetive Sophie neveau. Além de contar com outros atores de peso no elenco, o que não segura o enredo do filme.
Depois de um assassinato ocorrer em pleno Louvre, Langdon e convidado ao local do crime pelo policial Fache ( Jean Reno), para estudar e decifrar as mensagens supostamente deixadas pelo morto. Tentando fugir da acasuções Langdon começa a descobrir o tenebroso mistério em volta das obras de Leonardo da Vinci, que em meio a joguinhos e historinhas sobre o passado de Jesus Cristo o filme se desenrola (ou não).

CRÍTICA PESSOAL:
Agradeço ao filme pois me poupara de ler o livro, que mesmo assim não me impressionou e nem me supreendera em momento algum. O filme restringe-se a sussecivos joguinhos de adivinhação embalados por histórias sem embasamento, nem mesmo a cronologia da história foi respeitada, pois até pra isso foi "criada" uma nova. Audrey Tautou está inrreconhecível no filme, não somente pela aparência mas por sua interpretação pífia, que aliada a de Hanks não somou muita coisa. Porém Código da Vinci não lhe entedia, assim como o livro ele é rápido e por maior que se vejam alguns absurdos, ele passa sem que o telespectador "sinta" as duas horas e meia do filme. Com visuais e locações de uma beleza e de uma riqueza histórica fascinante faz com que assim prenda sua atenção, mas não leve a sério seu roteiro, pois o mesmo é igual a teoria de Dan Brown, não existe.

NOTA:5,0

FICHA TÉCNICA:

O código Da Vinci - The Da Vinci Code
EUA, 2006 / Suspense - 101 min
Direção: Ron Howard
Roteiro: Akiva Goldsman, baseado em livro de Dan Brown
Elenco: Tom Hanks, Audrey Tautou, Ian McKellen, Alfred Molina, Jürgen Prochnow, Paul Bettany, Jean Reno, Etienne Chicot, Jean-Pierre Marielle, Clive Carter, Seth Gabel, Marie-Françoise Audollent, David Bark-Jones, Jean-Yves Berteloot

sábado, maio 13, 2006

ERA DO GELO 2


Segunda animação dirigida pelo brasileiro Carlos Saldanha, que marca de vez seu nome no cenário de Hollywood com prestígio no meio cinematográfico. Com um faturamento quase três vezes maior que o orçamento do filme, apenas no primeiro fim de semana de estréia. Desbancou também outros filmes em cartaz, como à animação Selvagem, um fracasso de bilheteria.
Neste Manny, Diego e a divertida preguiça Sid ( dublados pelos atores Diogo Vilela, Márcio Garcia e Tadeu Melo, na ordem) arrancam sorrisos da platéia, das crianças aos adultos, em uma divertida comédia glacial. Os personagens principais nesta aventura mais unidos que nunca começam a migrar a fim de fugir de uma grande inundação que esta prestes a aocorrer no vale em que vivem. Citando a Arca de Noé, os animais começam sua caminhada para escapar de tal ameaça, e aí começa o filme com acontecimentos hilários durante o percurso. Não só a comédia mas um conteúdo moral marcam o longa tornando mais elaborado eengraçado que o primeiro.

CRÍTICA PESSOAL:
Era do Gelo 2 consegue superar e acrescentar todas as expectativas de qualquer um que esteja sentado em sua poltrona e vidrado na telona. De um humor inteligente, sarcástico e puro. O roteiro e as sequências são muito bem produzidas e não deixa o filme se perder e nem o restringe a piada apenas, pois mostra e passa mensangens de amizade, altruísmo e trabalho em equipe. Lembrando o esquilo atrás de sua noz que rende gargalhadas frouxas, o que consiste e um dos segredos do sucesso do filme.

NOTA: 9,0

FICHA TÉCNICA:
A Era do Gelo 2 - Ice Age 2: The Meltdown
EUA, 2006 / Animação - 86 min
Direção: Carlos Saldanha
Roteiro: Jon Vitti
Vozes no original: Ray Romano, John Leguizamo, Denis Leary, Queen Latifah, Jay Leno, Jason Fricchione, Josh Peck, Seann William Scott, Chris Wedge, Denny Dillon

O ALBERGUE


Mais um de Tarantino, dirigido por Eli Roth do filme Cabana do Inferno, e conhecido por fazer filme de baixo orçamento, gastando apenas U$4,8 milhões com este. Além de ser enquadrado na onda de gore movies. Explora nos longas, terror psicológico e torturas humanas que provoca náuseas em muitos, principalmente os que não tem estômago forte cobrindo os olhos em cenas chocantes.
O enredo começa em Amsterdam, onde um trio de jovens amigos querem desfrutar de muito sexo e drogas. E seguem em busca de saciar seus impulsos sexuais incontroláveis, viajando para Brastislava, capital da Eslováquia (porém as cenas do filme são da vizinha, República Techa). Hospendando-se em um Albergue totalmente sem regras, com quartos e banheiros mistos e baladas regadas a alcóol, drogas e sexo. Porém eventos misteriosos começam a acontecer, que mexem com a cabeça dos hóspedes. Em meio a tudo isso, muitas cenas de nudez e sexo e claro, as torturas humanas.

CRÍTICA PESSOAL:
Com teor altíssimo de sexo e consumo de drogas, marcando assim o filme. Que mostra também requintes de tortura sem pudor, em cenas chocantes e violentas, explicando assim a censura de 18 anos. O roteiro poderia ser melhor, mas depois de Jogos Mortais, os filmes baseados neste seguimento terão que se esforçar um pouco mais para não cairem na obviedade. Salve a "mão mágica" de Quentin Tarantino que garante um tom especial as filmagens e um desfecho satisfatório ao filme, tornando-o assim diferente em vários aspectos dos demais.

NOTA: 7,0 ( pelo toque "Tarantiniano")

FICHA TÉCNICA:
O Albergue - Hostel
EUA, 2005 / Terror - 95 min
Direção e roteiro: Eli Roth
Elenco: Jay Hernandez, Derek Richardson, Eythor Gudjonsson, Barbara Nadeljakova, Jana Kaderabkova, Jennifer Lim, Lubomir Bukovy, Jana Havlickova, Takashi Miike, Paula Wild, Vladimir Silhavecky, Vanessa Jungova, Katerina Vomelova, Jan Vlasák, Rick Hoffman

quinta-feira, maio 11, 2006

MISSÃO IMPOSSÍVEL III



Mas uma vez Tom Cruise encarna o personagem de Ethan Hunt nas telonas como um agente secreto que sempre realiza missões impossíveis, tirando o trocadilho que foi horrível.
Neste J.J.Abrams, que assina a seriado Lost, dirige a terceira continuação do longa. Voltado para o lado pessoal do personagem principal ( Ethan ), o filme mostra o lado humano do agente e seus relacionamentos pessoais, não deixando de lado toda a pirotecnia e efeitos especiais e visuais que tiram o fôlego do telespectador. Onde o vilão nada menos que o ganhador do Oscar de melhor ator de 2006, Philip Seymour ( Owen ), aterroriza a vida do mocinho Tom Cruise, que entre explosões e um roteiro que ficou devendo um pouco as seqüências anteriores, tenta recuperar seu bem estimado em 48 horas. Passeando pela Itália, Índia e China o mesmo mostra paisagens exóticas, deixando algumas cenas mais ricas visualmente.

CRÍTICA PESSOAL:

Encare M.I-III como pura diversão, e um bom motivo para você comer aquela pipoquinha.
O filme trás a história de sempre com quase o elenco de sempre, ressalvando Philip Seymour que dar glamour e maldade ao vilão. Porém os clichês de sempre se repetem e igual a mim no meio do filme, vocês saberão como acabará. Realmente parabenizo Tom Cruise por ter dado folga ao dublê e dar-nos o prazer de vê-lo pessoalmente pulando e escapando de explosões. O ponto chave de minha, digamos assim, decepção com o filme não fora nem tanto o filme em si. Mas o J.J. Abrams que com sua mania de “LOST” em esconder as coisas acaba irritando alguns telespectadores, com seu esconde-esconde exagera, ele precisava ter se tocado que era um longa de duas horas e não de seis temporadas.
Resumindo: filme para se ver no sábado com a namorada, o rapaz vai pela ação e aproveita fazendo a média levando ela pra ver o Tom.

NOTA: 7,0

FICHA TÉCNICA:

Missão: Impossível III - Mission: Impossible III
EUA, 2006 /Ação - 126 min
Direção: J.J. AbramsRoteiro: Alex Kurtzman, Roberto Orci
Elenco: Tom Cruise, Ving Rhames, Keri Russell, Philip Seymour Hoffman, Bahar Soomekh, Laurence Fishburne, Billy Crudup, Simon Pegg, Michelle Monaghan, Jonathan Rhys Meyers, Maggie Q, Sasha Alexander, Greg Grunberg, Michael Berry Jr.

Em homenagem a minha mãe já falecida,

Ozina amor maior

"Como alguém pode amar tanto?
Qual o tamanho de seu coração?
Será maior do que os de outras pessoas?
Que doçura é esta no simples gesto de mexer as mãos ao falar,
de sua risada gostosa,
de sua voz respondendo mesmo que de longe: 'Deus te abençõe, meu filho'.

Ah!Mãe tem tantos encantos que os diria através dos anos,
que para ti nunca se passam pois serei sua eterna criança.
Mãe me põe em teus braços e me mostra o sentido da vida,
me ensina a amar, a respeitar, a viver!

Lembranças da infância que de minha mente não se apagam,
dos seus dedos acariciando meus cabelos,
das histórias de ninar ao dormir,
das chineladas malcriadas minhas.

Ah!Mãe porque o tempo não volta?
Para que eu te abrace novamente,
sinta seu cheiro de flores que até os anjos, invejam de ti,
pois é isso que és pra mim.

Lá de cima a me observar,
tendo no peito o sentimento de um dia te encontrar.
E repito pra ti as últimas palavras que dissestes a mim antes de Deus te chamar:'Eu te amo'."

segunda-feira, maio 08, 2006

Well well well
Nunca mais havia falado nem mostrado nada sobre filmes, então vamos lá as minhas últimas idas ao cinema!!!

O primeiro a ser visto:ESPÍRITOS- A MORTE ESTÁ AO SEU LADO
O filme em si tem uma premissa e começa com uma narrativa boa e interessante, porém a narrativa começa a ficar tediosa com o transcorrer do enredo, que simplesmente 'trava' no filme.Com um tema curioso, sobre espíritos que aparecem depois em fotos reveladas, quem nunca ouviu falar deste assunto?É um tema que leva as pessoas aos cinemas e continuará levando se o filme for bom.A história se passa com jovens que ao se formarem notam que as fotos apareceram "defeituosas", e um espírito de uma jovem( que mais parece Samara do filme: CHAMADO)começa a perseguir os atores principais do filme.E começam a desconfiar que o que aparece nas fotos não são defeitos e sim um espírito querendo dar um recado, entre crenças e descrenças o filme se desenrola no que poderia ser um filme mais ágil e aterrorizante.Claro que o telespectador levará sustos, pois quando o enredo morre junto com os espíritos, e penssasse que não acontecerá mais nada: - BUUU!!!

CRÍTICA PESSOAL:
Fazia meses que eu não pisava em um cinema por estar com a perna fraturada, então no dia não tinha muitas opções, confesso que gosto de suspense(de um bom susoense, que fique, claro!), resolvi assistir este. A decepção fora tão grande quanto a vontade de ver um filme, graças que eu tinha pipoca e refrigerante para me entreter.Teve uma hora que cheguei a falar em voz alta:"Essa merda ainda não acabou!". Acabei pensando alto e arrancando risos de um casal ao meu lado, entediados também com o filme.

NOTA:5,5

FICHA TÉCNICA:
Espíritos - A morte está ao seu lado Shutter Tailândia, 2004Terror - 97 min. Direção: Banjong Pisanthanakun e Parkpoom WongpoomRoteiro: Banjong Pisanthanakun, Sopon Sukdapisit e Parkpoom Wongpoom
Elenco: Ananda Everingham, Natthaweeranuch Thongmee, Achita Sikamana, Unnop Chanpaibool, Chachchaya Chalemphol, Panitan Mavichak, Sivagorn Muttamara, Kachormsak Naruepatr, Titikarn Tongprasearth, Achita Wuthinounsurasit, Saifon Nanthawanchal, Abhijati "Meuk" Jusakul



V DE VINGANÇA, mais um dos quadrinhos de Alan Moore que ganham as telas dos cinemas em todo país, obra criada na década de 80 e inspirada no governo opressor londrino da época, comandado pelas mãos de ferro de Margareth Thatcher que ficara conhecida como Dama-de Ferro pelo mundo.O filme mostra um homem marcado por experiências inescrupulosas do Governo, e cansado da ditadura e da opressão sofrida pelo mesmo. Adotando a identidade de codinome V (Hugo Weaving), que começa a fazer justiça com as próprias mãos usando de técnicas terroristas para alcançar seus objetivos, e de um discurso inflamado contra a política do país, justificando assim seus meios ortodoxos e continuando sua luta contra o Chanceler (John Hurt) e seus capachos governamentais conhecidos como Homens-Dedos, estes últimos que proporcionam o encontro de V com Evey ( Natalie Portman ) em uma noite escura londrina, onde ja soara o toque de recolher em vigor.

CRÍTICA PESSOAL:Os irmãos Andy&Larry Warchowski fizeram uma ótima adaptação, e por mais que muitos tenham preconceitos com eles, os mesmo não transformaram o filme em um sucessivo show de bullet time, tudo bem rola um knife time, mas dosado e na hora certa. O enredo deixa o cenário bem aberto para discussões políticas e interpretações shakesperianas de H.Weaving, não ficando Natilie Portman para trás que mesmo careca continua sexy e com uma carga dramática ainda maior.Subversivo, e um ataque direto ao Governo George W. Bush, que paira no ar como um ataque terrorista preste a cair em suas cabeças.O filme é bom mais precisar ser bem entendido, para que não passe uma mensagem anarquica, como alguns já citam. A trama realmente joga o povo contra o Governo, com idéias. "O Governo é que deve temer seu povo e não ao contrário", frase dita no filme do inconformado V não só com o governo mas com seu povo alienado e sem atitude, como o mesmo cita no filme:-"Embaixo desta máscara há mais do que pele.Embaixo desta máscara existe uma idéia". Esta é a filosofia do filme, não é um homem nem vários que mudam uma situação ruim e nem constroem boas e sim um conjunto de idéias. Infelizmente ou felizmente não há como falar de V DE VINGANÇA, sem falar em política.Usemos ao nosso favor em outubro: até quando vamos comer pizza de olhos fechados e balançando nossas cabeças afirmativamente?

NOTA:8

FICHA TÉCNICA:
V de VingançaV for VendettaEUA, 2006Ficção - 132 min Direção: James McTeigueRoteiro: Andy Wachowski & Larry Wachowski, baseados em HQ de Alan Moore e David Lloyd
Elenco: Natalie Portman, Hugo Weaving, Stephen Rea, John Hurt, Roger Allam, Sinéad Cusack, Stephen Fry, Rupert Graves, Ben Miles, Tim Pigott-Smith, John Standing, Natasha Wightman, Clive Ashborn